Aqui tem notícia!

Sejam bem-vindos ao blog oficial da Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Paragominas. Eu, Taís Fiorese, prometo postar notícias relacionadas à nossa cidade, com a credibilidade e a seriedade, marca do nosso trabalho. Alguns posts serão de notícias, outros de artigos assinados por mim. Espero que curtam e me ajudem com as notícias.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Paragominas: o ponto de virada

Hoje com 100 mil habitantes, Paragominas é tida como modelo de desenvolvimento sustentável para outras cidades da Amazônia.

Por Thiago Medaglia
Foto de Rodrigo Baleia
No Parque Ambiental de Paragominas, alunos do sistema público de ensino recebem aulas de educação ambiental. O espaço, antes de uma propriedade privada jogada à própria sorte, foi reformado, e sua vegetação, recuperada.
A cidade de Paragominas, no leste do Pará, foi sinônimo de desmatamento desde a abertura da rodovia Belém-Brasília, na década de 1970. Em 1990, chegou a ser o principal polo produtor de madeira do Brasil ao abrigar 400 serrarias - hoje são menos de 20. Nesse mesmo período, era também a maior produtora de bovinos do Pará. Atualmente, o rebanho de 300 mil cabeças - que sofreu redução gradual nos últimos anos - não consta nem mesmo entre os cinco maiores do estado. E as mudanças vão muito além do pasto.

O passado - e a respectiva fama - ficaram para trás. Hoje com 100 mil habitantes, Paragominas é tida como modelo de desenvolvimento sustentável para outras cidades da Amazônia. Um projeto local, criado em 2008 e chamado de Município Verde, serviu de base a um programa estadual com o mesmo nome, cunhado em 2011 pelo governo do Pará e com adesão inicial de 74 municípios. Além da parceria com ONGs, universidades e institutos de pesquisa, as principais iniciativas do projeto são reflorestamento (nos últimos três anos, o município plantou 55 milhões de árvores), pecuária e agricultura sustentáveis (investe na fertilidade do solo em vez de avançar sobre a mata), educação ambiental e manejo florestal (ação que minimiza o impacto sobre a floresta na retirada das toras com relevância econômica).

Veja também a galeria de fotos Novos caminhos da Amazônia

De forma geral, a extração de madeira e a pecuária são praticadas há pelo menos três décadas nos municípios da região. A agricultura de grãos e a extração de minério (no caso local, a bauxita) são mais recentes. Assim, a cidade paraense "já experimentou todas as atividades produtivas da Amazônia", explica Paulo Amaral, pesquisador do Imazon.

Essas práticas trouxeram consequências, embora algumas delas não estejam à mostra. Com 20 mil quilômetros quadrados de área (quase o tamanho de Sergipe), o município conta com grande remanescente florestal: 66% de seu território. Um sobrevoo em Paragominas revela toda a soberania da copa das árvores, entremeada aqui e ali por áreas desmatadas. Do alto, entretanto, o olhar superficial engana. "Não se trata de floresta intocada, mas sim de uma mata da qual foi retirada boa parte das árvores com valor comercial", explica Fábio Niedermeier, da organização não governamental The Nature Conservancy (TNC), contratada pelo Sindicato dos Produtores Rurais de Paragominas para elaborar um diagnóstico ambiental das propriedades locais. Nos pontos onde não houve corte raso (destinado à pecuária), a própria floresta trata de regenerar logo os espaços criados pela derrubada de árvores de grande porte.

A parceria com a TNC, por si só, evidencia o perfil incomum da cidade: em uma região marcada por conflitos agrários e embates entre ambientalistas e ruralistas, a ONG ganhou salaprópria no prédio do sindicato dos produtores. Esse tipo de inovação é fruto de mudanças impulsionadas pela inviabilidade econômica anterior de Paragominas. Com a entrada do município na lista dos campeões de desmatamento na Amazônia, divulgada em janeiro de 2008 pelo Ministério do Meio Ambiente, os produtores ficaram impedidos de acessar linhas de crédito.

Naquele mesmo ano, em março, uma operação conjunta da Polícia Federal, do Ibama e da Força Nacional de Segurança Pública chegou à cidade. Chamada de Arco de Fogo, a iniciativa resultou, sobretudo, no fechamento de serrarias ilegais. A reação de Adnan Demachki, ainda hoje prefeito, foi convocar empresários e 50 entidades de classe locais para a assinatura de um pacto pelo desmatamento zero. Ainda naquele ano, em novembro, outra operação, chamada de Rastro Negro e encabeçada pela Polícia Militar e pelo Ibama, pôs fim a 120 fornos de carvão irregulares, além de apreender caminhões com toras procedentes de áreas exploradas de forma ilegal. A reação das pessoas ligadas a essas atividades foi violenta, e, em 24 de novembro, o escritório do Ibama em Paragominas foi incendiado.

"Tratou-se de um ato isolado, praticado por uma minoria", garante Demachki. A persistência nas boas práticas trouxe resultados. Problemas como a retirada ilícita de toras ainda persistem, mas em escala reduzida. A parceria com o Imazon permite, desde 2008, o monitoramento via satélite do território. Os relatórios mensais são enviados à Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que, com as coordenadas geográficas em mãos, vai aos locais exatos confirmar ou não o desmatamento. A outra parceria, com a TNC, assegurou a execução do Cadastro Ambiental Rural (CAR) de quase todas as propriedades da cidade, uma ferramenta legal com informações sobre o perímetro e um mapeamento de vegetação nativa e áreas abertas de cada fazenda. "Assim, é possível definir, por exemplo, onde reflorestar", explica Niedermeier. Enfim, em março de 2010, o efeito de tanto esforço: Paragominas foi o primeiro município a sair da lista do desmatamento na Amazônia.

Julho/2011

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Advogado paraense é o único do Norte a palestrar no Seminário sobre Uso e Valorização de Recursos Ambientais


O seminário reuniu juristas do Brasil inteiro para discutir um tema específico e atual do Direito Ambiental e o advogado Raphael Vale esteve entre os palestrantes

Raphael Sampaio Vale
O advogado Raphael Sampaio Vale, que mora em Paragominas há 11 anos, foi o único representante da região Norte a palestrar em um dos mais importantes eventos sobre Direito Ambiental do país, realizado nos dias 18 e 19 de agosto, na capital carioca. Raphael esteve ao lado de grandes juristas, como Leandro Rio Campos, do Mato Grosso e Ricardo Alfonsin, do Rio Grande do Sul, falando sobre um tema muito importante e que já faz parte da realidade de Paragominas, o Microzoneamento, Cadastro rural e Justiça Climática, sendo esta última, ainda pouco discutida.

No seminário, foram discutidos seis painéis com temas variados: sanções penais econômicas, pagamentos por serviços ambientais, instrumentos econômicos de proteção ambiental, limites econômicos para composição de conflitos ambientais através de termos de ajustamento de conduta e/ou arbitragem, a responsabilidade de instituições financeiras por financiamentos, o uso ambiental da terra para o agronegócio e a produtividade, meio ambiente cultural e economia, indústrias criativas, viabilidade jurídico-econômica das energias complementares, a valoração do dano ambiental difuso, etc.

Sempre muito ativo e ocupado, entre um telefonema e outro, Vale fala sobre a importância da região ter um representante lá fora e que a experiência de Paragominas, com o projeto Município Verde e agora o Pecuária Verde, pode ser sim usada de forma positiva e contribuir para o Direito Ambiental, bem como nas discussões da Justiça Climática que, para ele, é a bola da vez. “Pouco se discute sobre os mecanismos de compensação feitas pelos produtores rurais brasileiros ao preservar a natureza e não serem devidamente remunerados por isso. Precisamos colocar esse assunto mais nas mesas de discussões e foi isso que me propus a fazer durante o seminário”, conta o advogado.

Muito articulado, Raphael já tratou de garantir um lugar na Comissão Nacional da Ordem dos Advogados sobre a Rio + 20, Conferência das Nações Unidas em Desenvolvimento sustentável, evento que será realizado no Rio de Janeiro em junho de 2012. De forma geral, espera-se que as decisões tomadas por lá sejam mais que um balanço dos últimos 20 anos que a separam da Rio 92, marco na história socioambiental mundial que resultou numa série de documentos importantes, como a Agenda 21, e também nas Convenções sobre Clima e Diversidade Biológica. 

Vale acredita que esse evento vai ser fundamental para decidir sobre o futuro do planeta e o que a Amazônia pode contribuir, com suas experiências exitosas. Mas, esperar grandes resoluções de conferência ainda é prematuro, por outro lado, não são descartados acordos políticos, que possam readequar os rumos das ações atreladas aos principais documentos originados à época da Rio 92.

Por Taís Fiorese - Jornalista

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Mapeamento pode criar manejo sustentável na Amazônia

Cleide Carvalho (cleide.carvalho@sp.oglobo.com.br)

Foto de Michel Filho
PARAGOMINAS (PA) - Em Paragominas, um grupo de homens está empenhado num projeto que busca definir o que pode vir a ser, de fato, o manejo sustentável da Amazônia. São engenheiros agrônomos, técnicos ambientais, identificadores de árvores, especialistas em corte ou, simplesmente, homens que já trabalharam no corte ilegal de árvores e, por isso mesmo, conhecem a floresta como ninguém

ESFORÇO :Pacto pelo fim do desmatamento põe Paragominas no mapa

Esse grupo faz parte do Instituto Floresta Tropical, financiado por organizações não-governamentais estrangeiras e brasileiras, e atua numa área de 3 mil hectares de floresta no Pará. A pesquisa é feita dentro da segunda maior floresta nativa certificada do país pelo Conselho Brasileiro de Manejo Florestal, que pertence ao grupo Cikel, da família Pereira Dias, dono de cinco fazendas no Pará

Na prática, o que se faz no complexo é cortar árvores, mas de forma que o impacto sobre a natureza seja o mais reduzido possível e com o tempo necessário para que ela se recomponha. Observa-se a reação da natureza para estudar como fazer o corte para que a vida continue seu curso como se o homem não estivesse ali. No complexo Rio Capim, são 199 mil hectares de floresta nativa de onde, a cada ano, apenas 6 mil hectares são manejados para corte. 

Para cada período de corte, que ocorre entre julho e novembro, época de seca na região, o trabalho começa um ano antes. 

- Cada pedaço de floresta é mapeado e os indivíduos são classificados e numerados. Só podem ser cortados os que têm mais de 50 centímetros de diâmetro, desde que preservados em seu entorno outros indivíduos da mesma espécie, de forma a garantir a continuidade do mesmo tipo de árvore no local - explica Marlei Monteiro Nogueira, técnico ambiental que atua como instrutor no IFT.
Leia na íntegra no Globo Digital .

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/08/20/mapeamento-pode-criar-manejo-sustentavel-na-amazonia-925172695.asp#ixzz1VlIgVd2u

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Pacto pelo fim do desmatamento põe Paragominas no mapa Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/08/20/pacto-pelo-fim-do-desmatamento-poe-paragominas-no-mapa-925172632.asp#ixzz1VlGGMES5 © 1996 - 2011. Todos os direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A.

PARAGOMINAS (PA) - Novembro de 2008. O escritório e os carros do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente ardem em chamas em Paragominas, no Pará. É a reação local ao trabalho do Ibama, que fechara dezenas de serrarias no município.

Agosto de 2011. Paragominas acaba de aprovar seu Código Ambiental Municipal e criar um conselho formado pela administração pública e representantes da sociedade civil para dar continuidade ao principal projeto dos moradores: viver num município verde, de onde todos os produtos sairão, no futuro, com selo de certificação ambiental.

LEIA MAIS :Mapeamento pode criar manejo sustentável na Amazônia 
FOTOS :Veja imagens aéras da região  
VÍDEO :Assista como é feito o remanejo de florestas

Quase tudo mudou em Paragominas em 33 meses e a explicação parece ser uma só: a vontade de aprender com a floresta Amazônica, utilizando seus recursos, mas respeitando e preservando. Não é uma equação fácil, mas o resultado, até aqui, não só é positivo como já serve de exemplo a todo o estado. De mau exemplo, Paragominas virou modelo a ser copiado.

- Nosso maior desafio é gerar riqueza sem desmatar, buscar fórmulas criativas de usar os espaços já abertos e garantir desenvolvimento social e de renda sem derrubar mais uma árvore nativa da floresta - diz Adnan Demacki (PSDB), o prefeito.

Paragominas foi fundada na década de 60, com a construção da Rodovia Belém-Brasília, e, até 2008, tinha destruído 43% da área de floresta. Foram abaixo 8.473 km de mata virgem. A avidez pelo desmatamento incluiu a cidade na "lista negra" federal, com os 36 municípios que mais desmataram. No Pará, Paragominas só perdia no ranking da destruição para São Félix do Xingu, na região do Araguaia.

Na época, a cidade tinha 240 serrarias e praticamente metade dos moradores vivia da extração da madeira. As árvores cortadas também viravam carvão para alimentar os fornos das siderúrgicas de ferro-gusa de Marabá, no Pará, e do Maranhão.
Leia na íntegra no Globo Digital .

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/08/20/pacto-pelo-fim-do-desmatamento-poe-paragominas-no-mapa-925172632.asp#ixzz1VlG0p9Wh

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sábado, 20 de agosto de 2011

Paragominas na rota da Imprensa Nacional

Amigos, mais uma vez a cidade de Paragominas foi inspiração de matéria em nível nacional pelo seu bom exemplo com o meio ambiente. Desta vez, o Jornal Nacional fez uma matéria sobre as Cidades Sustentáveis e contou um pouquinho sobre a virada ambiental do município. Para ver a matéria que Rodrigo Alvarez assinou, basta clicar no link: Lançado programa que aponta caminhos para cidades sustentáveis. ONGs se inspiraram nas experiências de mais de 600 cidades europeias para construir um plano de cem metas que vão desde a defesa ao meio ambiente ao controle de gastos públicos.

É Paragominas sendo reconhecida pelo trabalho de todos nós que moramos e amamos essa cidade!!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Exposição Fotográfica "Depois do Fim"

Claudemir Dada e Taís Fiorese
Eu e o meu amigo, o fotógrafo Claudemir Dada, que já está atuando em Paragominas há 4 anos, vamos virar artistas! Claro, o Dada bem mais que eu, já que as fotos, que são mais que uma obra de arte, são protagonistas da Exposição "Depois do Fim". Eu só entro com o texto contínuo e poético sobre a história da cidade, obedecendo a sequencia de fotografias. Essa exposição é um sonho antigo de Claudemir e que está sendo realizado pela Mineradora Paragominas - Hydro, reconhecendo os talentos da terra, como é o caso de Dada.


Uma prévia da Exposição
A Exposição "Depois do Fim" abrirá no dia 13 de agosto e ficará exposta até o dia 21, no término da Feira, no Stand da Mineradora Paragominas. As fotos serão impressas em preto e branco e as molduras, em madeira reciclada de paletes., será o grande diferencial . Convidamos todos os nossos leitores a visitarem o stand da Hydro na 45ª Feira Agropecuária de Paragominas, a AGROPEC 2011.

Adolescentes fazem apresentações culturais no 3° Projovem na Praça

A Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) promoveu no último domingo, 07, o 3° Projovem na Praça. O evento, realizado na Praça Célio Miranda, teve o objetivo de mostrar a produção cultural dos adolescentes atendidos pela iniciativa que é desenvolvida desde 2008 em Paragominas.

Com muita animação, os jovens fizeram apresentações de teatro de fantoches, dança, musicais e capoeira. “É o momento em que nós mostramos o que esses adolescentes produzem nas atividades realizadas dentro do Projovem”, explica Claudia lemos, coordenadora geral da Semas.

Também houve a entrega de certificados aos participantes do Projovem Informática. E o público pode conferir a exposição de mudas de plantas e produtos como bancos, vassouras e objetos de decoração feitos a partir de material reciclável. Tudo produzido pelos adolescentes que participam do Projovem Verde.

Além do Projovem Informática e Verde, há outras três modalidades de Projovem: Aprendiz; Empreendedor; e o Adolescente. Cada modalidade com uma missão diferente, porém criados com a mesma finalidade: Tirar os jovens da ociosidade e mostrar o mundo do mercado de trabalho. “Nós percebemos que ao sair do Peti [Programa de Erradicação do Trabalho Infantil] os adolescentes ficavam ociosos, então começamos a desenvolver, em 2008, o Projovem”, explica Claudia.

O Projovem é um programa do governo federal que visa à inclusão de jovens e que em Paragominas teve avanços. Três das modalidades: Aprendiz, Empreendedor e Verde são adaptações realizadas pelo município. “Nós pegamos o programa e transformamos para a nossa realidade”, diz a coordenadora Semas.

Cerca 600 adolescentes, de 15 a 17 anos, já passaram pela iniciativa e outros 600 participam do Projovem que é direcionado à jovens em situação de vulnerabilidade social. Um deles é Wdhemenson Fonseca, de 17 anos, que ingressou no Projovem no inicio do ano e ver no programa a oportunidade de desenvolver o seu lado artístico como a releitura de “Os Saltimbancos”, uma das apresentações do Projovem na Praça. “Eu tenho de ensaiar peças teatrais. Tenho aumenta o meu conhecimento cultural”, diz o adolescente.

Para Ernanda Lucas, de 18 anos, as experiências que adquiriu no Projovem foram muito positivas. Já no último ano, ela relembra que entrou no Projovem por acaso. Mas que ao longo do tempo houve mudanças em seu cotidiano como, por exemplo, na escola e no relacionamento com outros jovens. “Eu lembro que era mais inibida e hoje consigo interagir mais facilmente com outras pessoas. Além disso, eu adquiri o gosto pela leitura. Eu leio mais livros que antes”, afirma a jovem.

Agora, o sonho de Ernanda, que adora dançar, é com o conhecimento adquirido poder conquistar um lugar no mercado de trabalho. “Espero sair daqui e conquistar um bom emprego e isso eu sei que vou conquistar”, finalizar a jovem.
 
Por Lucas Eugênio - jornalista e repórter da TV Paragominas    

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Paragominas uma bela cidade

Aqui, mais um depoimento sobre a cidade de Paragominas, extraido do Blog do Alderi Gonçalves dos Santos, que mora na cidade mais rica do Pará, Parauapebas e que fala de seu deslumbramento em uma visita feita à Paragominas. Alderi é graduado em Geografia humana pelo CESVASF, pós-graduado em Geografia humana pela PUC-MG e professor da rede estadual e municipal de Parauapebas-PA.Colunista do jornal o Regional, com a coluna educação. Acompanhe o que ele escereveu:

Paragominas: uma bela cidade
Postado por Alderi em 6 de agosto de 2011.

Desde sexta-feira, estou na cidade de Paragominas(junção dos estados do Pará, Minas gerais e Goiás), com uma população de 97 888 habitantes, seu IDH 0,690, o seu PIB 851 943, 279 mil, sua renda per capita gira em torno de 8 922,83. Paragominas está localizado no nordeste do Pará, distante de Belém 300 km. Estou, até agora encantadissimo com essa maravilhosa cidade.

Quais os motivos para o meu encantamento:

1°   Cidade bem sinalizada.
2º    Motoristas educados.
3º    Ruas largas.
4º    Urbanização.
5º    A lindissima praça Célio Miranda(centro), local onde as pessoa fazem caminhadas.
6º    Muitas praças.
7º    Casas espaçosas.
8º    As escolas de educação infantil são lindas, toda na cerâmica, parque de diversão, belissimos jardins.
9º    Gasolina barata.
10º  Internet de primeira a um custo de R$ 1,50 a hora.

Economia

A cidade vem recebendo uma significativa quantidade de imigrantes de outras regiões brasileiras impulsionados pela presença da mineradora VALE na cidade, que está trabalhando na extração de bauxita, que vendeu seus royalties para a HIDRO .

A noticia sobre a presença dessa empresa na cidade atraiu milhares de pessoas que buscavam oportunidades de emprego.

Além da VALE, várias outras empresas de Grande Porte começaram a se instalar no município.No final de 2010, instalou - se em Paragominas a primeira fábrica de MDF,das regiões norte, nordeste e centro-oeste do Brasil, o produto é feito a partir de madeira reflorestaada, o que garante o desenvolvimento sustentável da região e está em fase de implantação de uma termoelétrica no município que funcionará a partir da queima do pó de serra, a previsão é que esta entre em operação em junho de 2012

Fonte: Blog do Alderi

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Paragominas se prepara para a 45ª Edição da Feira Agropecuária

De 13 a 21 de agosto, Paragominas sedia o maior evento agropecuário do estado

Serão nove dias de festa e fechamento de grandes negócios, durante a 45ª Edição da Agropec, Exposição Agropecuária de Paragominas. O evento será realizado de 13 a 21 de agosto, no Parque de Exposições Amílcar Tocantins e contará com a participação de mais de 200 empresas de diferentes negócios, que vão da comercialização de balanças para pesar animais à venda de fertilizantes agrícolas.

Para o vice-prefeito Paulo Tocantins, a Agropec é o momento em que o produtor mostra todo o seu investimento em novas tecnologias de produção, seja na agricultura, pecuária ou reflorestamento. “A Feira evolui junto com a evolução do setor rural, dos empresários rurais. A cada ano, as novidades em genética, melhoramento de pastagens e aumento da produção agrícola surpreendem positivamente o público que visita a Agropec em buscas de bons negócios”, afirma Tocantins.

Para o vice-prefeito, a Feira Agropecuária de Paragominas tem um gosto especial e familiar, pois o Parque onde ela é realizada leva o nome do pai, Amílcar Tocantins, o primeiro prefeito da cidade. Ele fala também que, este ano, os produtores tem muito que comemorar: liberação de crédito pelo bancos oficiais, aumento da produção de grãos, o desenvolvimento e consolidação do reflorestamento, além do início da regularização fundiária, com a instalação de uma escritório do ITERPA – Instituto de Terras do Pará. “O Iterpa está aqui desde junho e já temos bons resultados com aqueles títulos que não foram regularizados no passado”, conta.

Para o prefeito Adnan Demachki, a 45ª Edição da Agropec vai ser um marco em sua carreira política, além de comemorar a aprovação popular dos seus sete anos de governo. Em última pesquisa realizada, 82% da população consideram bom e/ou ótimo o segundo mandato de Demachki. E 12% acham regular. “Essa é uma grande conquista. Isso prova que estamos fazendo o trabalho certo, minha equipe e eu e toda a população de Paragominas, que nos ajuda a melhorar a cada dia”, afirma.

A lista de obras é pra lá de extensa. Quando Demachki assumiu a prefeitura, em 2004, existiam apenas 58 escolas. É importante dizer que a cidade tinha 40 anos de existência e apenas 58 escolas. Em sete anos, esse número quase duplicou, subindo para 92, contando zona urbana e rural. Ou seja, foram 34 novas escolas. Todas elas possuem laboratório de informática com computadores e internet à disposição de alunos e professores, além da lousa interativa. Paragominas é a única cidade do interior do Pará a ter o equipamento em todas as escolas.

Na área da saúde, foram construídos 8 novos postos em apenas 7 anos! Promissão 3, Uraim 2, Laércio Cabeline, Camboatã, Jaderlandia, Nagibão, JK e Cidade Nova. Em 40 anos, a cidade possuía somente 3 postos de saúde. O Hospital Municipal duplicou de tamanho e novos equipamentos foram adquiridos, além disso, vai ganhar este ano uma UCI Neonatal – Unidade de Cuidados Intermediários – para atender as demandas de crianças recém-nascidas que necessitam de atendimento especializado, mas sem a gravidade suficiente para serem internadas em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). A cidade vai ganhar uma Unidade de Pronto Atendimento – UPA, que irá desafogar o HMP.

A gestão de Demachki também teve destaque quando o assunto é lazer e entretenimento para a população. Em sete anos de governo, a Prefeitura construiu 11 novas praças – Nagibão, Jaderlândia, Angelim, Jardim atlântico, Olga Moreira, Promissão 3, Promissão 2, CAIP, Colônia do Uraim, Inocêncio Oliveira e a nova Praça Célio Miranda, além de entregar a primeira Academia ao Ar Livre da cidade, na nova praça do Uraim. A cidade só tinha 3 praça antes de Adnan assumir.
Não restam dúvidas que os dois mandatos de Adnan vão ficar marcados na história do município, pelas grandes obras, pelos serviços de qualidade prestados à população mais carente e, alem disso, por ter passado por duas grandes crises econômicas: a crise internacional e a crise da madeira, que fez a população, poder público, empresários unirem-se e encontrarem novas saídas para mudarem de vez a história de Paragominas. E conseguiram! Hoje, Paragominas é o primeiro Município Verde da Amazônia, conquistando prêmios importantes, como o Chico Mendes de Meio Ambiente.

Desde o seu primeiro mandato, em 2005 o prefeito enfrenta grandes desafios, mas o maior deles foi assumir uma cidade como Paragominas, com o ciclo econômico em transformação. Um dos maiores deles foi a regularização ambiental e fundiária, que já está acontecendo. Quando todos achavam que a cidade ia perecer pelo seu passado de maus tratos com o meio ambiente, veio a virada ambiental com o Projeto “Paragominas Município Verde”. Em 2008, foram incluídos no currículo escolar de todas as escolas da rede municipal, com o auxílio da ONG CEDAC, a disciplina “Educação Ambiental”, figurando como uma das ações do projeto. O Parque ambiental, inaugurado em dezembro de 2007, seria cenário para aulas práticas da nova disciplina.

Também em 2008, o município estava na lista dos que mais desmatavam a Amazônia. Recebeu a “visita” da Operação Arco de Fogo, que fechou centenas de serrarias, deixando um rastro de desempregados. Um dos grandes desafios da gestão de Demachki. Mas, a cidade estava estruturada. O prefeito sabia que não ia ser fácil, mas conclamou todas as associações e entidades de classes para enfrentar o problema, entendendo que é com a união que as ações resultam positivamente. E foi assim, com muitas mãos, que nasceu esse, que virou projeto estadual em março de 2011, pelas mãos do governador Simão Jatene. E quem ganhou com tudo isso, além da sociedade,, é claro, foram os produtores rurais, que agora tem mais segurança de investir na cidade.

Desde 2008, o município combate o desmatamento através do pacto pelo desmatamento zero e por meio do monitoramento via satélite feito pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia – Imazon, que envia mensalmente o mapa do desmatamento da região. Essa foram uma das principais ações do Município Verde e que vem dando certo até hoje, além do desmate zero.

“A cidade respira novo ares. Estamos buscando novas formas de economia e de produção sem que para isso derrubemos uma árvore sequer. Isso é possível estimulando práticas como o reflorestamento. Quero deixar bem claro que essas realizações não são só minhas, mas de toda uma equipe comprometida com o bem-estar da nossa população”, afirma.

A FEIRA

Com mais de 15.800 m² de área, o Parque de Exposições contará com 100 estandes de grandes, médias e pequenas empresas. O volume de negócios esperado para este ano ultrapassa a marca de 20 milhões de reais, alcançado em 2010. Ano passado, as catracas eletrônicas do Parque registraram a visita de mais de 200 mil pessoas durante os dias de festa. Para este ano, espera-se mais.

Marco Lott, diretor de eventos do SPRP, explica que um dos pontos altos da Feira são os leilões de animais que, além de movimentar a economia, mostra o que é produzido nas fazendas da região. “É neste momento que os produtores apresentam os investimentos feitos em tecnologia e genética animal”, ressalta Lott. Os leilões serão realizados durante toda a feira, no Tatersal do Parque e nas fazendas próximas à cidade.

Serviço: 45ª Feira Agropecuária de Paragominas – Agropec, de 13 a 21 de agosto no Parque de Exposições Amílcar Tocantins. Mais informações pelo fone: (91) 3729-1212/ 3729-1030.

Paragominas se prepara para a 45ª Edição da Feira Agropecuária

De 13 a 21 de agosto, Paragominas sedia o maior evento agropecuário do estado

Produtores Rurais do município, será realizado de 13 a 21 de agosto, no Parque de Exposições Amílcar Tocantins e contará com a participação de mais de 200 empresas de diferentes negócios, que vão da comercialização de balanças para pesar animais à venda de fertilizantes agrícolas.

Com mais de 15.800 m² de área, o Parque de Exposições contará com 100 estandes de grandes, médias e pequenas empresas. Marco Lott, diretor de eventos do SPRP, explica que um dos pontos altos da Feira são os leilões de animais que, além de movimentar a economia, mostra o que é produzido nas fazendas da região. “É neste momento que os produtores apresentam os investimentos feitos em tecnologia e genética animal”, ressalta Lott. Os leilões serão realizados durante toda a feira, no Tatersal do Parque e nas fazendas próximas à cidade.

A novidade deste ano, além dos shows de consagrados artistas, é a realização do Fórum Fundo Vale: “Um novo modelo de pecuária para a Amazônia”, a ser realizado no dia 17 de agosto, durante todo o dia, no auditório Inocêncio Oliveira, do Parque de Exposições. O Fórum tem como objetivo trazer o debate sobre uma pecuária de menor impacto e apresentar um pouco do projeto Pecuária Verde, implementado pelo Sindicato dos Produtores Rurais de Paragominas, parceiro do Fundo.

Dentro da programação tradicional, haverá a Etapa Regional da Exposição Norte/Nordeste da Raça Nelore, a principal competição de julgamento de animais das regiões. Segundo o zootecnista e diretor técnico do SPRP, Elton Miranda, estão sendo esperados mais de 250 animais. “Esse julgamento conta ponto para o ranking nacional. Os animais premiados são reconhecidos como os melhores em termos de genética e investimento em tecnologia”, afirma o zootecnista. Além da etapa regional de Nelore, haverá o julgamento de animais de outras raças bovinas e eqüinas, como Guzerá, Brahma, Manga Larga Machador e Manga Larga Paulista.

Segundo o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais, promotor do evento, Mauro Lúcio Costa, este ano a classe comemora o resultado de um trabalho voltado para a defesa política, no que se refere às questões ambientais, defendendo de forma responsável e organizada o setor Agropecuário da região. “Exemplo disso é a atuação do SPRP juntamente com parceiros no desenvolvimento do Projeto “Paragominas, Modelo de Agropecuária Verde” que se destaca no cenário mundial como iniciativa pioneira de desenvolvimento sustentável e que atua no intuito de reduzir à zero o desmatamento ilegal de toda abrangência do município”, destaca Costa.
Serão nove dias de festa e fechamento de grandes negócios, durante a 45ª Edição da Agropec, Exposição Agropecuária de Paragominas. O evento, promovido pelo Sindicato dos