Criado na França em 1961, a data é um reconhecimento à essa grande arte que emociona, choca e faz rir milhares de pessoas mundo à fora
Em comemoração ao Dia Mundial do Teatro, a Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer (SECULT) promove um grande momento cultural no próximo dia 30 de março, às 19h30, no Teatro Reinaldo Castanheira, do Espaço Cultural, com a apresentação do espetáculo "A História do Teatro no Mundo", com performances dos alunos da Escola Municipal de Teatro e a entrada é franca!
Orquestra Municipal Daniel Nascimento, no Teatro Reinaldo Castanheira |
Criada em 2009, a Escola Municipal de Teatro é aberta às crianças e jovens da comunidade, de 8 a 18 anos, sem ônus nenhum, fazendo parte das atividades do Espaço Cultural de Paragominas, gerido pela SECULT. Hoje, estão matriculados cerca de 100 alunos, em dois turnos, manhã e tarde. Quem ministra as aulas para a garotada é o professor Alberto Dantas, que acontecem no Espaço Cultural, com prática no Teatro Reinaldo Castanheira.
Segundo especialistas, o teatro é uma ótima alternativa para quem precisa se “soltar”, vencer a timidez e um grande aliado até mesmo na hora de se relacionar com as outras pessoas e em entrevistas de emprego, por exemplo, já que ele ajuda que o aluno tenha autoconhecimento. O teatro, por ser um trabalho em conjunto, proporciona ao jovem o sentimento, tão importante para ele neste momento, de pertencer a um grupo, mas com responsabilidade, pois cada um tem sua parte a executar para que o todo se forme.
Os alunos da Escola de Teatro de Paragominas já encenaram várias peças, tais como: Deu à louca nas Princesas (Adaptação de Nunila López Salamero); O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá (Jorge Amado); Quem roubou o meu futuro? (Adaptação de Sylvia Orthof); A Bruxinha que era boa (Maria Clara Machado); Viúva, porém honesta (Nelson Rodrigues); O Plano de Dona Dengosa (fantoches - Campanha de Combate a Dengue - texto de Alberto Dantas).
Um pouquinho da história do teatro
Teatro - Paris |
O marco principal do surgimento do teatro foi a reunião de um grupo de pessoas em uma pedreira, que se reuniram nas proximidades de uma fogueira para se aquecer do frio. A fogueira fazia refletir a imagem das pessoas na parede, o que levou um rapaz a se levantar e fazer gestos engraçados que se refletiam em sombras. Um texto improvisado acompanhava as imagens, trazendo a idéia de personagens fracos, fortes, oprimidos, opressores e até de Deus e do diabo.
A representação existe desde os tempos primitivos, quando os homens imitavam os animais, para contar aos outros como eles eram e o que faziam, se eram bravos, se atacavam, ou seja, era a necessidade de comunicação entre os homens.
As homenagens aos deuses também favoreceram o aparecimento do teatro. Na época das colheitas da uva, as pessoas faziam encenações em agradecimento ao deus Dionísio (deus do vinho), pela boa safra de uvas colhidas, assim, sacrificavam um bode, trazendo para a comemoração os primeiros indícios da tragédia.
Teatro - Grécia |
O gênero trágico foi o primeiro a aparecer, retratava o sofrimento do homem, sua luta contra a fatalidade, as causas da nobreza, numa linguagem bem rica e diversificada. Os maiores escritores da tragédia foram Sófocles e Eurípedes.
Nessa época, somente os homens podiam representar, assim, diante da necessidade de simular os papéis femininos, as primeiras máscaras foram criadas e mais tarde transformadas nas faces que representam a tragédia e a comédia; máscaras que simbolizam o teatro.
O gênero cômico surgiu para satirizar os excessos, as falsidades, as mesquinharias. Um dos principais autores de comédia foi Aristófanes, que escreveu mais de quarenta peças teatrais.
Texto: Taís Fiorese
Apoio: Edilson Silva - SECULT
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