Educação Ambiental no Parque |
Iniciativas
e programas de sustentabilidade são os grandes responsáveis pela presenrvação
da floresta, que vinha desaparecendo do mapa.
Com a
popularização da internet e o avanço da tecnologia, hoje em dia é possível
obter em tempo satisfatório dados sobre o desmatamento e focos de calor na
Amazônia brasileira. O Deter (Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo
Real) e o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos, de responsabilidade
do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e do Ministério da Ciência
e Tecnologia, são os responsáveis por fazer este monitoramento.
No
boletim do desmatamento de junho deste ano, divulgado pelo Instituto de
Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp), são apresentados
dados da redução de áreas desmatadas.
O
estudo mostra que no Pará houve um total de 37,73 km² de desmatamento, sendo
que destes, Paragominas, que já encabeçou a lista, foi destaque por desmatar
menos de 1km² num território de 20 mil km². Nas Unidades de Conservação foram
identificados uma área desmatada de 4,87km², na qual o município de
Jacareacanga foi o único desta lista.
O
desmatamento na Amazônia reduziu consideravelmente. Desde 2008 até os dias
atuais foram registrados um total de 1.147,38 km² de áreas desmatadas. Só em
2008 foi 499,04 km² de áreas desmatadas, sendo que hoje o registro é de apenas
7,56% deste total.
Para
o prefeito de Paragominas, Adnan Demachki, o município de Paragominas tem muito
a comemorar no Dia da Amazônia, como as iniciativas para preservação das áreas
verdes: “Atingimos metas de redução de desmatamento, ensinamos nossos alunos às
práticas sustentáveis dentro de todas as escolas municipais - sejam elas da
zona urbana ou rural. Então, com certeza temos muito a comemorar neste dia tão
marcante”, ressalta.
Município
Verde
Em
virtude do crescente desmatamento na Amazônia até início do século XXI, o
Ministério do Meio Ambiente (MMA) criou no ano de 2007, a famigerada lista de
municípios que mais desmatavam no Brasil. Inicialmente a lista apresentava 36
municípios que se caracterizavam por altas taxas de desmatamento baseadas por
medição por satélite e pela a falta do Cadastro Ambiental Rural (CAR), que é um
registro de georeferenciamento, que mede a topografia do terreno e identifica
Áreas de Proteção Ambiental (APP) e áreas de Reserva Legal (RL).
No
início de 2008 o Ministério do Meio Ambiente divulgou a primeira lista dos
municípios desmatadores, baseado nos dados do Deter. O município de
Paragominas, no Nordeste paraense, ocupava a 23° posição como um dos que mais
desmatavam no Brasil.
Buscando
solucionar o problema do município de Paragominas foi criado em 2008 o programa
Município Verde, que começou com pactos sociais a fim de alcançar o
desmatamento zero, em que a sociedade civil, políticos, imprensa local e
nacional e o Ministério do Meio Ambiente se mobilizaram em prol desta campanha.
O
programa teve uma repercussão tão positiva, que em 2011 a prefeitura reuniu os
produtores de gado, madeira e móveis para assinarem o pacto de produzir de
forma sustentável.
Tal
trabalho fez com que Paragominas saísse da lista dos que mais desmatavam no
Brasil e hoje é considerado um exemplo de município sustentável para todo o Brasil.
Um dos resultados desse sucesso do programa Município Verde foi a adoção do
modelo pelo Governo do Pará para implantá-lo em outros municípios paraenses,
que também apresentam altos índices de desmatamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é muito importante, senão a internet perde sua interatividade!