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Sejam bem-vindos ao blog oficial da Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Paragominas. Eu, Taís Fiorese, prometo postar notícias relacionadas à nossa cidade, com a credibilidade e a seriedade, marca do nosso trabalho. Alguns posts serão de notícias, outros de artigos assinados por mim. Espero que curtam e me ajudem com as notícias.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Mais de 20 prefeitos participaram do seminário da FAMEP, em Paragominas

Presidente da FAMEP, Hélder Barbalho
A Federação das Associações dos Municípios do Estado do Pará (Famep) realizou, em Paragominas, no Teatro Reinaldo Castanheira, o Seminário Regional para o Desenvolvimento Integrado/Região Rio Capim. Desde o dia 21 de janeiro, a FAMEP tem promovido os seminários nos municípios. Segundo o presidente da entidade, Hélder Barbalho, o objetivo é percorrer todas as mesorregiões do estado e debater o que cada região pensa e deseja para o seu desenvolvimento. “A intenção é buscar consolidar o retrato do passivo existe, deixado pelo governo anterior, levantar as informações que estão precisando ser repactuadas e também construir uma agenda propositiva para levar ao governador e a presidente da república”, explica Barbalho.

Com a presença de tantos prefeitos reunidos, mais de 20, não faltaram reclamações. A prefeita de Acará, Francisca Martins, falou sobre a falta de investimento da gestão anterior no que diz respeito à educação. Falou sobre o Sistema de Organização Modular de Ensino (SOME), que é um serviço de educação por módulos mantidos pela Secretaria Estadual de Educação (SEDUC), mas que as prefeituras têm de arcar com os custos com o professor, já que o estado não oferece moradia, nem alimentação a eles. “Acabamos arcando com essas despesas e não temos recursos para isso. Mesmo assim, somos pressionados a fazer porque senão nossos alunos ficam desassistidos”, desabafa.
Adnan Demachki "Temos de mudar o sistema de Saúde"

O prefeito de Paragominas, Adnan Demachki, levantou um assunto bastante delicado para todas as prefeituras do interior, que é a falta de médico e profissionais de saúde. Ele defende uma mudança de sistema, não só a vinda de mais recursos, pois, na opinião dele, só isso não resolve. Para Demachki, o primordial é o fortalecimento da atenção básica, grande “Calcanhar de Aquiles” das prefeituras. Hoje, Paragominas conta com 11 equipes de saúde da família, mas tem condições de ter 40. “Não temos as 40 equipes por falta de médicos. Esses profissionais não querem vir para o interior”, afirma Adnan.
Para fugir dessa realidade, a Secretaria de Saúde de Paragominas tentou trazer 30 médicos cubanos para resolver o problema, já que os profissionais da terra não querem o emprego, mas a ação não foi pra frente, pois as universidades não referendam os diplomas dos cubanos para eles exercerem a profissão no Brasil e o Conselho Regional de Medicina também não autoriza. “Essa é uma alternativa e os prefeitos terão de fazer pressão para que consigamos quebrar essa barreira, já que os 300 profissionais que formamos em universidades públicas do estado não querem vir trabalhar conosco”,
Outra proposta, ainda na área da saúde, que Demachki deixou à FAMEP é preparar um projeto de lei e encaminhar à Câmara para que devolva esses médicos ao interior, já que eles foram formados com recursos públicos, ou seja, de todos os cidadãos do estado. “Hoje, o Pará tem 7 milhões de habitantes, 5 milhões moram no interior. Então, nada mais justo que esses profissionais (médicos) venham trabalhar para essa população que também é pagadora de impostos”, afirma.
Sidney Rosa, secretário, pedindo paciência aos prefeitos
O secretário de Estado de Projetos Estratégicos, Sidney Rosa, esteve na reunião representando o governador do estado, Simão Jatene e foi contundente quando disse que a máquina do estado está quebrada. “Nesses 40 dias, o governador Simão Jatene e toda a sua equipe ainda está reunindo para traçar as metas para esse ano; fazendo um levantamento real de toda a conseqüência do governo que terminou”. Rosa pede paciência aos prefeitos, pois o novo governo terá de pegar “fôlego” para poder voltar a investir, mas setores estratégicos, com saúde, educação e segurança não serão desassistidos, mas prioritários. “Vamos gastar alguns meses para equilibrar as contas, para efetivamente, colocar em prática toda a boa vontade que o governo está dizendo que tem agora”, explica Sidney.
Helder também defendeu algumas ações que podem ser feitas. “É preciso inserir os municípios no contexto do desenvolvimento do estado”, disse. Barbalho ainda teceu elogios a Paragominas e comentou que o modelo de gestão sustentável do município é referência e que pode ser aplicado nos outros municípios do estado. “É um modelo a ser seguido e se em Paragominas deu certo por que em outros municípios não pode dá?”, indagou.
O seminário ainda será realizado em outras regiões do estado, a próxima é Marabá. A meta é criar uma agenda propositiva e realizar um estudo sobre as necessidades dos municípios para ser entregue aos governos estadual e federal.

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