Sexta-feira, dia 6
de julho, é o último dia de vacinação contra a Poliomielite. Todas as crianças
menores de cinco anos devem ser levadas às Unidades Estratégicas de Saúde da
Família, munidas da Carteira de Vacinação, para tomar as duas gotinhas, que
este ano valerão como dose única. O horário de atendimento será das 7h30 às 12h
e de 13h30 às 17h.
No Brasil, a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é imunizar 95%
das crianças. A Campanha Nacional começou no dia 16 de junho e já vacinou, em
Paragominas, 9.385 crianças, mas de acordo com o Ministério da Saúde, a cidade
precisa vacinar 10.757, ou seja, falta pouco (1.372) para atingir o índice
fixado pelo órgão.
Conforme o planejado pelo Ministério da Saúde, as crianças que serão
imunizadas pela primeira vez contra a pólio deverão tomar as duas primeiras
doses de forma injetável e periodicamente, logo aos dois meses de vida,
repetindo aos quatro meses. Já na imunização aos seis e quinze meses, a vacina
e reforços serão administrados via oral. A campanha de multivacinação deve
começar em agosto.
Importância da vacinação
A vacinação é de extrema importância nos primeiros meses de vida, pois é
nesse período que os bebês correm mais riscos de adoecer e acabar morrendo. A
família deve ter atenção com as vacinas, mantendo o cartão de vacinação sempre
rigorosamente preenchido. As vacinas protegem os bebês de doenças graves, tal
como a pólio.
Os pais ou responsáveis devem levar a carteira de vacinação para que os
profissionais de saúde possam observar se há alguma vacina em atraso, porém o
atendimento é possível mesmo sem o documento.
A poliomielite
Mais conhecida como paralisia infantil, é uma doença infectocontagiosa
grave, causada pelo pólio-vírus que possui três variantes, podendo infectar
tantos as crianças ou adultos , por via fecal-oral, e pode provocar ou não
paralisia.
A doença afeta músculos e nervos, podendo causar a paralisia permanente
de qualquer músculo. O vírus começa na garganta ou nos intestinos, podendo
atingir o organismo. A partir daí o vírus cai na corrente sanguínea e pode
atingir o cérebro. Assim, o vírus causa a paralisia quando ataca o
sistema nervoso, destruindo os neurônios motores, ou pode levar a morte se a
infecção atingir as células dos centros nervosos que controlam os músculos
respiratórios e da deglutição.
As campanhas de vacinação contra a pólio ao redor do
mundo praticamente erradicaram a doença, porém o vírus ainda faz vitimas em
regiões menos desenvolvidas como na África e Ásia. No caso do Brasil, o último
caso de pólio foi constatado em 1989 na Paraíba. Para garantir
o sucesso da erradicação da doença no mundo e impedir que haja o risco de
voltar a se espalhar, países como o Brasil mantém campanhas de vacinação.
Pelo fato da poliomielite ser
causada por vírus, não existe um tratamento especifico para a doença, sendo
absolutamente eficaz a prevenção por vacinação.
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