Emoção marca a presença do governador em Paragominas

Dia: 24 de janeiro de 2012.

O governador chegou ao auditório Inocêncio Oliveira, do Parque de Exposições de Paragominas e já tinha uma multidão à sua espera. A mesa foi composta por pessoas super importantes, mas pra mim faltou uma: Mauro Lúcio Costa, presidente do SPRP. Sentaram-se à mesa, o secretário de estado, Sidney Rosa, Edson Ari, reitor do IFPA, Carlos Lamarão, do Iterpa, Carlos Xavier, da Faepa, Adnan Demachki, prefeito de Paragominas, Zenaldo Coutinho, deputado federal, Governador Simão Jatene, Hildegardo Nunes, secretario estadual de agricultura e o secretário de segurança pública que, naquele dia, vivia uma crise com a polícia militar. É, acho que não faltou ninguém.

Todos falaram um pouco sobre as ações do governo do estado, as benfeitorias. Um deles reclamou do governo passado, do rombo que a ex-governadora deixou, essas coisas que sempre acontece. Mas, o que me deixou arrepiada, verdadeiramente emocionada, foi quando o nosso governador tomou a palavra. O prefeito Adnan já havia falado, contado um pouco a história do município e como conseguimos chegar aonde chegamos. Falou sobre a união, mas foi Jatene que conseguiu arrancar lágrimas dos meus olhos e dos olhos de outras pessoas que estavam lá naquele auditório.

Ele falou apaixonadamente sobre a mudança de Paragominas, como passamos a ser “Paragobela” e deixamos pra trás o horrendo apelido de “Paragobala”. Como a união das pessoas pode mudar o futuro de um povo. Arregalou os olhos e nos chamou à responsabilidade de construir um futuro para os nossos filhos. Chamou-nos à responsabilidade, na xinxa, como dizem por aí. Disse que a transformação se dá assim, com crença e com as mãos dadas. E, foi quando começou a falar do Pará que a coisa realmente pegou. As palavras do governador foram entrando pelos poros, não só pelos ouvidos. E atingiu em cheio o coração. O meu coração e de tantos que lá estavam e, como eu, nunca haviam escutado um chefe de governo falar tão apaixonadamente do seu estado. Jatene, o nosso governador, mostrou, provou com suas palavras ora doces, de caboclo criado no interior, ora ferrenha, de um chefe de estado, que podemos fazer um novo Pará, melhor, onde todos podem ter uma vida digna. Ele acredita nisso. Eu acredito nisso. E você, acredita?

Mas, ao cantar o nosso hino, o hino do nosso Pará, Jatene ultrapassou todas as barreiras e quebrou todos os protocolos, quando pegou o microfone das mãos do cerimonialista e começou a cantar o nosso hino. Mas, não era um canto que vinha da boca e sim do coração. Foi aí que não agüentei. As lágrimas caíram sem cerimônia porque, pela primeira vez em toda a minha vida, acreditei que o estado onde nasci, está em boas mãos. Nas mãos de um cara que tem vontade, mas, sobretudo, que tem coração; que não é um ditador, mas que acredita na união de um povo e no poder que emana dele. Parabéns Jatene! Parabéns Paragominas! Ganhamos todos nós, que moramos e acreditamos em um Pará unido!