Como saber que o novo ano será bom? Como adivinhar as conquistas que teremos e as pessoas que vamos conhecer? É... não dá! Podemos ir à cartomantes, quiromantes, ciganas, astrólogos, consultar os búzios... o máximo que vamos conseguir, são suposições ou fatos suscetíveis a acontecer, como conhecer uma nova pessoa ou mudar de emprego, por exemplo. Desde os primórdios, o homem gosta de brincar de Deus e adivinhar o que o futuro nos reserva. Pela livre escolha, nossos destinos são mutáveis, pois estamos em intensa transformação interna e externa; acontecimentos bobos podem mudar de vez toda uma vida, uma história. O nascer de um novo dia, sempre nos trás boas e más oportunidades, dependendo do nosso ponto de vista e a escolha dos caminhos que deveremos seguir. Assim é o nascer de um novo ano! As promessas que fazemos na virada, sempre são recheadas de esperanças e, só por isso, elas já valem, mesmo que não a cumpramos ao longo dos 365 dias do novo calendário.
No ano de 2010, aprendi muitas coisas. Algumas, penosas. Mas, no fim, elas serviram para minha renovação pessoal. O meu maior desafio em 2011 será seguir o que eu mesma me prometi: independência! Liberdade de poder ser eu mesma, sem me preocupar com o que os outros vão pensar ou, ficar na ânsia de ser aceita. Este ano, quero amar mais que amei no ano que passou, viver intensamente cada instante porque o próximo segundo pode não mais existir ao lado de quem amamos. Isso serve para romances, amores entre irmãos, pais e mães, colegas, amigos e melhores amigos. Cada sopro de vida que vivemos, é a figura materializada que Deus existe e que nos dá oportunidades de sermos melhores para nós e para os outros. O que levamos dessa vida não é o bem que acumulamos; estes não vão dentro do caixão. Tampouco o nosso corpo que, embora caiba num caixão, dura pouco. O que levamos são lembranças de momentos felizes ou tristes, conforme for a seleção de filmes da nossa memória. Sim, basta escolhermos na prateleira da nossa vida, o gênero de filmes que iremos guardar na cabeça: comédia, romance, drama, aventura, épico, ficção... não importa! O que realmente importa na vida é a quantidade de vezes que fomos felizes e fizemos outras pessoas felizes.
Em 2011, quero errar muito porque é na experiência dos erros que aprendemos a acertar e valorizar o que conquistamos. Também quero acertar muito que é para ter certeza que aprendi com meus equívocos. E, sobretudo, quero continuar a me surpreender com as pessoas porque são nas surpresas, que aprendemos a ver o que temos e a quem nós temos; se o que conquistamos é real ou imaginário, falso ou verdadeiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é muito importante, senão a internet perde sua interatividade!