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Sejam bem-vindos ao blog oficial da Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Paragominas. Eu, Taís Fiorese, prometo postar notícias relacionadas à nossa cidade, com a credibilidade e a seriedade, marca do nosso trabalho. Alguns posts serão de notícias, outros de artigos assinados por mim. Espero que curtam e me ajudem com as notícias.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Prefeito diz Não e Não à Divisão do Pará e explica o porquê

Confira a opinião de um dos maiores políticos da atualidade, no Pará, sobre a opinião sobre a Divisão do Estado, com um olhar objetivo, aliás, característica que ele costuma ter e põe em prática em sua gestão, não é à toa que é considerada a melhor do Pará. Trata-se do prefeito e advogado, Adnan Demachki. Confiram mais uma grande contribuição para pensar de forma clara sobre essa questão tão importantes para nós, PARAENSES.

Amigos de Paragominas, 

No plesbicito do dia 11,  decidiremos não sobre os próximos quatro anos. Mas decidiremos o futuro do nosso Estado.  Respeito o posicionamento de todos os paraenses das regiões do Tapajós e Carajás, afinal podemos não concordar, mas devemos entender como legítimos os posicionamentos adversos, já que vivemos numa democracia plena. Mas, ocupando um mandato eletivo no meu Município, acredito que tenho o dever de expor meu pensamento acerca do plebiscito. Voto NAO e NAO, pelos seguintes motivos:

Bilhões de reais deverão ser gastos nas novas estruturas de poder (Governadores, Assembleias Legislativas, Tribunais de Justiça, Tribunais de Contas, etc). Nossos parlamentares deveriam se unir para reinvindicar que esses recursos possam ser aplicados em educação, saúde, estradas, etc, em especial nas regiões mais distantes da Capital;

Quando Tocantins foi emancipado, estava-se elaborando a Constituição Federal e os Constituintes inseriram o art. 234, perdoando a dívida do Estado Mãe - Goiás, e no mesmo dispositivo, PROIBIRAM NOVOS PERDÕES. Ou seja, o remanescente do Pará (incluso Paragominas) ficaria somente com 17 por cento do atual território, perderia o minério do sul do Estado, perderia as riquezas florestais do Oeste do Estado, perderia a hidrelétrica de Tucurui e a futura hidrelétrica de Belo Monte (de produtor passaria a importador de energia) e a atual dívida do Estado ficaria somente para o " Parazinho". . O pretensos Estados do Tapajós e Carajás não assumiriam sequer parte da atual dívida do Estado.

Passam pela midia, o sentimento de que a divisão do Estado seria a solucao para todos os problemas do Interior. Sabemos que as regiões distantes são naturalmente menos lembradas que a capital. Ora, Paragominas também fica no interior, e  no mandato do Governo do Estado anterior não foi um município privilegiado de recursos. Mas, mesmo distante da Capital e sem as benesses do Poder Estadual, conseguimos avançar em todos os setores. Claro que temos problemas. Que cidade não os têem? Mas é inegável que avançamos muito. Isso porque, acreditamos que quem resolve nossas demandas somos nós, a sociedade local. Ninguém vem de fora, como salvador da pátria, resolver nossos problemas. Aqui, Poder Publico Municipal firmando pactos com a sociedade civil, permitiu que pudéssemos avançar em todos os indicadores e na própria infraestrutura da cidade. Se vier algo de fora, ótimo. Mas não ficamos esperando em berço esplêndido. 

Precisamos entender que a figura do Prefeito é a que está mais próxima do cidadão. É fato que as figuras do Governador e do Presidente estão distantes do cidadão. Aqui e em qualquer lugar do mundo. Por isso, entendo que não devemos debitar nossas dificuldades nos Municípios somente ao Estado e União. Se ajudarem, ótimo. Se não participarem, a sociedade local e o Poder Público Municipal devem procurar resolver suas demandas. Foi assim, com o projeto Município Verde que não contou com participação de nenhum governo externo, mas avancou com o pacto local e hoje virou modelo pra Amazônia. Foi assim que erradicamos o analfabetismo no Município.  Hoje,  somos uma cidade que não tem nenhuma criança nas ruas e em trabalho infantil, e isso se deve a sociedade local, não veio ninguém de fora resolver. Nosso hospital é municipal, mas funciona como regional, não ficamos reclamando e muito menos deixando de atender os vizinhos. Por isso acredito que não é correto e nem ético, transferir todas as mazelas das cidades às distância dos governos do Estado e Federal 

Para resolver as demandas do Estado, não e a divisão que devemos buscar. Mas, devemos nos unir em torno da luta contra a Lei Kandir que impõe perdas ao Estado (também a Paragominas), já que a Lei zera o imposto sobre a exportação de minérios/madeira/ etc. Deveríamos sim, nos juntar para que o Pará receba ICMS da energia elétrica que produz e hoje quem recebe não e o Estado que produz, mas o que distribui na ponta.

Por isso, amigos de Paragominas, reafirmo meu respeito às posições contrárias, contudo expresso meu posicionamento acreditando que a divisão não é a saída para a melhoria da qualidade de vida de todos os paraenses, muito menos para o que restaria do Pará, incluindo-se ai a nossa querida Paragominas.
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