Inaugurado em janeiro, mas regulamentado em março, o serviço funciona 24h por dia, todos os dias da semana |
O Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência, mais conhecido por SAMU, está funcionando em Paragominas desde o
início de abril, quando a Central de Regulamentação da Secretaria de Estado de
Saúde liberou o funcionamento da Rede na cidade, mesmo tendo sido inaugurado em
janeiro. Desde lá, já foram mais de 45 atendimentos de urgência só no mês de
abril. O serviço funciona sete dias por semana e 24 horas por dia e a população
pode acioná-lo pelo número 3729-1455.
A coordenadora de Saúde da Secretaria
Municipal de Saúde, Maria do Carmo, explica que o objetivo do SAMU é realizar o
atendimento pré-hospitalar de urgência tanto em casos de traumas (acidentes),
quanto em casos clínicos, além da realização de remoção em situação de
emergência para hospitais de referência. “Desde que começamos a funcionar, já
foram 45 atendimentos dos mais diversos, sendo que 20% deles foram de pessoas
envolvidas em acidentes com automóveis”, conta a coordenadora.
Segundo o prefeito Adnan Demachki, a
Prefeitura alugou um prédio somente para atender do Serviço e contrataram
equipes especializadas para realizar os atendimentos. “É importante que a
população saiba que o serviço é 24 horas, ou seja, quando o cidadão precisar é
só ligar pro 3729-1455, que uma equipe estará à postos para atender”, reforça o
gestor.
Ambulância SAMU equipada para atender aos casos de urgência em Paragominas |
Contudo, Maria do Carmo atenta para o perfil de atendimento.
“Atendemos casos de urgência, ou seja, não são todos os casos que segue o
padrão de atendimento do SAMU, por exemplo, não transportamos óbitos, não
levamos em consulta médica, entre outros casos. A população precisa ter em
mente que estamos à postos para os casos de urgência”, afirma.
Abaixo, veja quando chamar o SAMU e quando não chamá-lo:
Quando não preciso chamar o SAMU?
- · Febre (sem sinais de complicação)
- · Dor de cabeça
- · Pressão alta sem sinais de infarto, ou seja, sem vômitos, visão turva, dor torácica e falta de ar
- · Vômitos e diarréias, exceto em crianças menores de 5 anos com sinais de desidratação (sonolência) e com vários episódios sem melhora;
- · Transferência entre hospitais ou postos de saúde sem previa regulação ou confirmação do leito
- · Deixar pacientes em casa após alta hospitalar;
- · Para levar para consultas médicas
- · Para transportar óbitos.
Quando preciso chamar o SAMU?
- · Na ocorrência de problemas cardiorrespiratórios (falta de ar, paciente roxo, e dor no peito);
- · Em casos de intoxicação exógena (envenenamento);
- · Em caso de queimaduras graves;
- · Na ocorrência de maus tratos;
- · Em trabalhos de parto onde haja risco de morte da mãe ou do feto;
- · Em casos de tentativas de suicídio;
- · Em crises hipertensivas, com sinais de infarto ou derrame;
- · Quando houver acidentes/traumas com vítimas (acidentes de transito (rodovias e avenidas de Paragominas, quedas de arvores andaimes, telhado...);
- · Em casos de afogamentos;
- · Em casos de choque elétrico;
- · Em acidentes com produtos perigosos;
- · Na transferência inter-hospitalar de doentes com risco de morte, com guia de referência e reserva de leito;
- · Ferimentos por arma de fogo ou faca;
- · Em caso de crise convulsiva.
O que é o SAMU?
O Ministério da Saúde, através da
Portaria nº 1864/GM , em setembro de 2003, iniciou a implantação do
componente móvel de urgência com a criação do Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência, SAMU. É responsável pelo componente Regulação dos Atendimentos
de Urgência, pelo Atendimento Móvel de Urgência da Região e pelas
transferências de pacientes graves da região.
Faz parte do sistema
regionalizado e hierarquizado, capaz de atender, dentro da região de
abrangência, todo enfermo, ferido ou parturiente em situação de urgência ou
emergência, e transportá-los com segurança e acompanhamento de profissionais da
saúde até o nível hospitalar do sistema.
Além disto, intermedeiam através
da central de regulação médica das urgências, as transferências
inter-hospitalares de pacientes graves, promovendo a ativação das equipes
apropriadas e a transferência do paciente.
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